Contadas de forma livre e espontânea... simplesmente significados, sem se prender a regras... na liberdade das palavras, a simplicidade de sentimentos...
domingo, 30 de janeiro de 2011
Quando é inexplicável...
Aquilo que não encontramos palavras
para descrever ou mesmo
para explicar...
Quando existe a fixação
por algo que foge de nosso controle
é assim que começa a história dessa abelha...
Olhar para fora e ver um mar de flores
simplesmente, se esbaldar diante tantas
belas e formosas
de todas as cores e formas
Não há de que reclamar
simplesmente se acabar
pois a fartura é muita
e assim são consumidas, as rotinas
Vastidão, variedade...
O que uma abelha pode querer mais?
para uma, ao ver tantas companheiras
indo em todas, sem nunca ter o receio
para que pensar? se há escolhas para todos os gostos
Não para ela...
Apesar de concordar com muitas
sente que lhe falta algo
o que dizer, sendo que
não encontra palavras para expressar
aquilo que tanto a angustia
Estaria sendo ingrata
ao não querer se aproveitar da fartura
que lhe foi oferecida?
a recriminação é certa
de nada adiantam, pois, esse sentimento não silencia
O tempo passa e ao mesmo tempo é cruel com seus pensamentos
seria como se provasse as teorias das outras
de que é melhor se satisfazer com o que esta à sua frente
não seria errado, porém, será que se contentaria?
Mais um dia e a mesma rotina...
Uma brisa, é o que o dia traz
leve e gostosa, que refresca
poderia ser simplesmente ela, serve como um alento
para esse momento
assim é para ser, mas é nessa hora que deixaria
Um pedaço de papel e uma lista de flores
em seus pequenos membros, que seguram calmamente
seus olhos percorrem a lista e vai identificando
cada uma, uma por uma
Porém, uma chama atenção e evidencia
O que é que esperava por tanto tempo?
Uma sensação, de descoberta e de satisfações
assim ela é coberta
na mistura de explicações e transições de emoções
que, as vezes, não encontramos palavras
e traduzimos em simples gestos e, sendo assim, ela sorria
Aquela flor, que nunca encontrara nesse mar
tão rara e tão única
assim como a lista dizia...
Um dia no ano, seria possível vê-la
esse momento... suficiente, ele seria?
Tão pouco para explicar e muito para se sentir
não tardou para ler em qual época
a tão bela flor, desabrocharia...
Tão diferente, já tinha visto outras flores
mais belas ou tão quanto a que se encantou
O que dizer de encanto
aquele que enfeitiça e paraliza
sentimentos que param
e muitos chamam de magia...
Muitas tiravam conclusões
sobre o que estavam presenciando
que o interesse estava sobre o fato da exclusividade
outras diziam sobre o pólem
a procura de uma justificativa para tamanha loucura
o fim sobre isso, nunca chegaria...
Ela, não se importou com comentários
pois a presença disso, sempre existiu
assim como as dificuldades
o que dizer da distância?
Altos e baixo, a diversidade
calor e chuva, a temperatura
Muitas indicaram caminhos diferentes
os atalhos, as alternativas
e em poucos momentos, prestar atenção, ela havia...
O caminho mais longo
porém, o menos tortuoso
seria aquele que daria mais trabalho
a única coisa que ligaria
é que chegasse no dia
Sentimento que não há explicação
porém, vem dele as forças
nos momentos de maior necessidade
O que falar de algo
onde nunca a viu pessoalmente
porém, te imobiliza de tal forma
como nada havia deixado
Era assim, como havia ficado
de vôos cautelosos e passos firmes
foi chegando ao seu destino
no ponto mais alto de uma montanha
Uma sensação de frio, temperatura que nunca havia experimentado
não era agradável e aos poucos
minava sua coragem, rumo à um destino
onde acreditou em uma existência
Uma flor que nunca alguém havia visto
dentre todas que convivia, para elas... uma lenda
para uma... uma realidade única
para provar isso, teria que chegar onde ela vivia
Nos momentos árduos, onde existe as maiores dúvidas
dúvidas que nem sempre precisam de resposta
no momento que o foco passa a ser um
aquilo que era pergunta, se transforma em certeza
e da certeza, o seu caminho, encontraria...
Chegar e olhar em sua volta
a esperança de uma mágica
e um final feliz, como um conto de fadas
Realidade é outra,
eis que encontra a planta
sem a flor, apenas o botão
em que momento desabrocharia?
Ao seu lado, ela ficaria
Pois é assim, que aguardou
pacientemente pelo momento que estava esperando
conhecer aquela flor, que encantou seus olhos
sendo assim, sentia a neve que descia
Sensação inexplicável
as pétalas se abriam e a imagem
que um dia era de uma foto
se transformou em realidade
e entre elas, a neve caia...
Tão logo, a abelha fez um breve vôo
e pousou sobre ela
se aconchegou sobre as pétalas
sensação de estar sendo abraçada
logo, ela lembraria...
Assim, como dizia o livro
esse momento duraria pouco
e mesmo assim, foi eterno
sensação que sem ela, nunca sentiria...
Poucos minutos, foram o suficiente para serem eternos
sensação que foi o suficiente
para a promessa de que estaria
sempre ali, no momento que ela desabrocharia...
O tempo podia ser mensurado e explicado
em diversas situações, menos naquela
que com ela, vivia...
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2 comentários:
Arraaaaaaasou Gi!
Dificil de escolher qual q eu goste mais... mas essa aí MANDOU BENZÃO!haha
e to recomendando ;)
/WEE/WEE
/BJU
/ADIEU
=*
Nooossa Minho! mto linda...eh de viajar nesse conto *-*
Me senti como essa abelha... nossa! rs...
adorei demais...mesmo! PARABENS! =D
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